quarta-feira, novembro 23, 2011

Hidrelétrica de Belo Monte no Pará: Impactos Ambientais.





O texto abaixo discute os possíveis impactos ambientais da construção da Hidrelétrica de Belo Monte (terceira maior hidrelétrica do mundo) no Pará.
Vale a pena ler e se inteirar da questão sobre todos os seus aspectos, que são muito bem esclarecidos pelos autores. A informação de qualidade é essencial para a tomada de decisões seguras.

Será que o Brasil precisa de Belo Monte?

CI-Brasil (Ong Conservation International – Brazil) divulga posicionamento sobre hidrelétrica; a ONG trabalha com índios Kayapó há mais de 18 anos.
Contexto: O projeto ressurge como uma obra estratégica, apresentada por meio de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) de mais de 20 mil páginas, como a possível terceira maior hidrelétrica do mundo, perdendo apenas para a usina Três Gargantas (China) e para Itaipu (Brasil-Paraguai).
A hidrelétrica de Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do Panamá (200 milhões m3) e área de alagamento de 516 km2, o equivalente a um terço da cidade de São Paulo.

Questão energética: A UHE de Belo Monte vai operar muito aquém dos 11.223 MW aclamados pelos dados oficiais, devendo gerar em média apenas 4.428 MW, devido ao longo período de estiagem do rio Xingu, segundo Francisco Hernandes, engenheiro elétrico e um dos coordenadores do Painel dos Especialistas, que examina a viabilidade da usina. Em adição, devido à ineficiência energética, Belo Monte não pode estar dissociada da idéia de futuros barramentos no Xingu. Belo Monte produzirá energia a quase 5.000 km distantes dos centros consumidores, com consideráveis perdas decorrentes na transmissão da energia.

Esse modelo ultrapassado de gestão e distribuição de energia a longas distâncias indica que o governo federal deveria planejar sua matriz energética de forma mais diversificada, melhor distribuindo os impactos e as oportunidades socioeconômicas (ex.: pequenas usinas hidrelétricas, energia de biomassa, eólica e solar) ao invés de sempre optar por grandes obras hidrelétricas que afetam profundamente determinados territórios ambientais e culturais, sendo que as populações locais, além de não incluídas nos projetos de desenvolvimento que se seguem, perdem as referências de sobrevivência.

Questão ambiental: A região pleiteada pela obra apresenta incrível biodiversidade de fauna e flora. No caso dos animais, o EIA aponta para 174 espécies de peixes, 387 espécies de répteis, 440 espécies de aves e 259 espécies de mamíferos, algumas espécies endêmicas (aquelas que só ocorrem na região), e outras ameaçadas de extinção. O grupo de ictiólogos do Painel dos Especialistas tem alertado para o caráter irreversível dos impactos sobre a fauna aquática (peixes e quelônios) no trecho de vazão reduzida (TVR) do rio Xingu, que afeta mais de 100 km de rio, demonstrando a inviabilidade do empreendimento do ponto de vista ambiental. Segundo os pesquisadores, a bacia do Xingu apresenta significante riqueza de biodiversidade de peixes, com cerca de quatro vezes o total de espécies encontradas em toda a Europa. Essa biodiversidade é devida inclusive às barreiras geográficas das corredeiras e pedrais da Volta Grande do Xingu, no município de Altamira (PA), que isolam em duas regiões o ambiente aquático da bacia. O sistema de eclusa poderia romper esse isolamento, causando a perda irreversível de centenas de espécies.

Outro ponto conflituoso é que o EIA apresenta modelagens do processo de desmatamento passado, não projetando cenários futuros, com e sem barramento, inclusive desconsiderando os fluxos migratórios, que estão previstos nos componentes econômicos do projeto, como sendo da ordem de cerca de cem mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos.
Questão cultural e impactos da obra sobre as populações indígenas: O projeto tem desconsiderado o fato de o rio Xingu (PA) ser o ‘mais indígena’ dos rios brasileiros, com uma população de 13 mil índios e 24 grupos étnicos vivendo ao longo de sua bacia. O barramento do Xingu representa a condenação dos seus povos e das culturas milenares que lá sempre residiram.
O projeto, aprovado para licitação, embora afirme que as principais obras ficarão fora dos limites das Terras Indígenas, desconsidera e/ou subestima os reais impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais do empreendimento. Além disso, é esperado que a obra intensifique o desmatamento e incite a ocupação desordenada do território, incentivada pela chegada de migrantes em toda a bacia e que, de alguma forma, trarão impactos sobre as populações indígenas.

Como já exposto, o Trecho de Vazão Reduzida afetará mais de 100 km de rio e isso acarretará em drástica redução da oferta de água.  Os impactos causados na Volta Grande do Xingu, que banha diversas comunidades ribeirinhas e duas Terras Indígenas – Juruna do Paquiçamba e Arara da Volta Grande, ambas no Pará -, serão diretamente afetadas pela obra, além de grupos Juruna, Arara, Xypaia, Kuruaya e Kayapó, que tradicionalmente habitam as margens desse trecho de rio. Duas Terras Indígenas, Parakanã e Arara, não foram sequer demarcadas pela Funai. A presença de índios isolados na região, povos ainda não contatados, foram timidamente mencionados no parecer técnico da Funai, como um apêndice.
A noção de afetação pelas usinas hidrelétricas considera apenas áreas inundadas como “diretamente afetadas” e, por conseguinte, passíveis de compensação.   Todas as principais obras ficarão no limite das Terras Indígenas que, embora sejam consideradas como “indiretamente afetadas”, ficarão igualmente sujeitas aos impactos físicos, sociais e culturais devido à proximidade do canteiro de obras, afluxo populacional, dentre outros. O EIA desconsidera ou subestima os riscos de insegurança alimentar (escassez de pescado), insegurança hídrica (diminuição da qualidade da água com prováveis problemas para o deslocamento de barcos e canoas), saúde pública (aumento na incidência de diversas epidemias, como malária, leishmaniose e outras) e a intensificação do desmatamento, com a chegada de novos migrantes, que afetarão toda a bacia.

Polêmicas: O processo de licenciamento da UHE Belo Monte tem sido cercado por polêmicas, incluindo ausência de estudos adequados para avaliar a viabilidade ambiental da obra, seu elevado custo, a incerteza dos reais impactos sobre a biodiversidade e as populações locais, a ociosidade da usina durante o período de estiagem do Xingu, e a falta de informação e de participação efetiva das populações afetadas nas audiências públicas.
No final de dezembro de 2009, os técnicos do Ibama emitiram parecer contrário à construção da usina (Parecer 114/09, não publicado no site oficial), onde afirmam que o EIA não conseguiu ser conclusivo sobre os impactos da obra: “o estudo sobre o hidrograma de consenso não apresenta informações que concluam acerca da manutenção da biodiversidade, a navegabilidade que garante a segurança alimentar e hídrica das populações do trecho de vazão reduzida (TVR) e os impactos decorrentes dos fluxos migratórios populacionais, que não foram dimensionados a contento”. A incerteza sobre o nível de estresse causado pela alternância de vazões não permite inferir com segurança sobre a manutenção dos estoques de pescado e das populações humanas que desses dependem, a médio e longo prazos. Ainda segundo o parecer técnico, para “a vazão de cheia de 4.000m3/s, a reprodução de alguns grupos de peixes é apresentada no estudo como inviável”, ou seja, o grau de incerteza denota um prognóstico extremamente frágil.
No início deste ano (01/02/10), o governo federal anunciou a liberação da licença prévia para a construção da UHE Belo Monte sob 40 condicionantes, nem todas esclarecidas. A licença foi liberada num tempo recorde e o leilão, que deveria acontecer em abril, foi adiantado para o início de março deste ano. Como a única voz dissonante, o ministro do Meio Ambiente enfatizou a concessão de R$1,5 bilhão como medidas mitigatórias ao projeto, um valor relativamente pequeno em relação ao custo estimado da obra (R$30 bilhões) e incerto para os impactos que ainda se desconhece.
Vale lembrar que uma bacia e seus povos repletos de história e diversidade social, ambiental e cultural nunca terão preço capaz de compensar tamanha riqueza.

Fonte: Resumido de Envolverde/SOS Mata Atlântica
© Copyleft – É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

sábado, agosto 27, 2011

Whitney Houston - Million Dollar Bill


 

 

Million Dollar Bill

Oh oh oh yeah
Ooh oh ooh oh oh

Came in the door
Check in my coat
And who I'm looking for
Is staring in my face

They played our song
We hit the floor
He held me strong
And we danced the night away

I can see the way that he is making feel
This way about his love
I've been looking for something like this
I'm saying ooh oh oh oh ooh oh oh !

If he makes you feel like a million dollar bill
Say oh oh oh, say oh oh oh !
If you go left right up down
Make you spinning round and round
Say ooh oh oh oh, say ooh oh oh oh !

It's been a long long time
Since I fell, fell
Love has found my way oh oh oh
I've been looking (looking)
I've been searching (searching)
For the man to touch this place, oh ooh oh yeah

Can't deny the way that he is making feel
This way about his love
I've been searching for something like this
I'm saying oooh oh oh oh, say ooh oh oh oh !

If he makes you feel like a million dollar bill
Say oh oh oh, say oh oh oh !
Makes you go left right up down
Makes you spinning round and round
Say oooh oh oh oh, say ooh oh oh oh !

If he makes you feel like a million dollar bill
Say oh oh oh, say oh oh oh !
Makes you go left right up down
Makes you spinning round and round
Say oooh oh oh oh, say ooh oh oh oh !

If you feel good
If you're feeling good
Put one hand in the air, say yeah
If you feel good
If you're feeling good
It's cause love is in the air
Love is in the air

If he makes you feel like a million dollar bill
Say oh oh oh, say oh oh oh !
Makes you go left right up down
Makes you spinning round and round
Say ooh oh oh oh, say ooh oh oh oh !

If he makes you feel like a million dollar bill
Say oh oh oh, say oh oh oh !
Makes you go left right up down
Makes you spinning round and round
Say ooh oh oh oh, say ooh oh oh oh !

Nota de um Bilhão de Doláres

Oh oh oh yeah
Ooh oh ooh oh oh

Cheguei na porta
Confiri meu casaco
E quem eu estou procurando
Está olhando no meu rosto

Eles tocaram nossa música
Nós fomos para a pista
Ele me segurou forte
E dançamos a noite toda

Eu posso ver a maneira que ele sente
Dessa maneira sobre o amor
Eu tenho procurado por algo assim
Eu estou dizendo ooh oh oh oh ooh oh oh !

Se ele te faz sentir como uma nota de um bilhão de doláres
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !
Se você vai para esquerda,direita,sobe,desce
Fazendo você enlouquecer
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !

Faz muito tempo
Desde que eu senti, senti
Que o amor tinha encontrado seu caminho
Eu tenho procurado(procurado)
Eu tenho pesquisado(pesquisado)
Pelo homem para ocupar esse lugar oh ooh oh yeah

Não negue que essa é a maneira que ele sente
Dessa maneira sobre o amor
Eu tenho procurado por algo assim
Eu estou dizendo ooh oh oh oh ooh oh oh !

Se ele te faz sentir como uma nota de um bilhão de doláres
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !
Se você vai para esquerda,direita,sobe,desce
Fazendo você enlouquecer
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !

Se ele te faz sentir como uma nota de um bilhão de doláres
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !
Se você vai para esquerda,direita,sobe,desce
Fazendo você enlouquecer
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !

Se você se sente bem
Se você está se sentindo bem
Ponha sua mão para o alto, diga yeah
Se você se sente bem
Se você está se sentindo bem
É porquê o amor está no ar
O amor está no ar

Se ele te faz sentir como uma nota de um bilhão de doláres
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !
Se você vai para esquerda,direita,sobe,desce
Fazendo você enlouquecer
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !

Se ele te faz sentir como uma nota de um bilhão de doláres
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !
Se você vai para esquerda,direita,sobe,desce
Fazendo você enlouquecer
Diga oh oh oh, Diga oh oh oh !

quinta-feira, agosto 25, 2011

Criança Esperança?????????



ASSINO EMBAIXO E ESPERO QUE CHEGUE  ONDE DEVE CHEGAR !!!

OBS: e  ela não falou nos 100 bilhões que vão ser gastos na Copa do Mundo. 

CARTA ABERTA DE ELIANE SINHASIQUE (jornalista e publicitária) PARA RENATO ARAGÃO (o Didi da REDE GLOBO DE TELEVISÃO) . . . . . !!!
Nota DEZ para essa mulher ! Parabéns !

Querido Didi,
Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspondências) ..........
Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido às suas solicitações.
Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e escrever uma resposta.
Não foi por " algum motivo " que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos).
Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação !


Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Êsse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não.
Eu não sou ministra da educação. Não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.
A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos de idade, quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da família.
Trabalhei muito e, te garanto, TRABALHO NÃO MATA NINGUEM ! Muito pelo contrário, faz bem !
Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro- empresária.
Didi, talvez você não tenha noção do quanto o GOVERNO FEDERAL tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa.
Os impostos são muito altos ! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento e em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.
Eu pago pela educação duas vezes : pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, PORQUE SOMENTE A ESCOLA PÚBLICA NÃO ATENDE COM ENSINO DE QUALIDADE QUE, ACREDITO, MEUS DOIS FILHOS MERECEM !!!
Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir, pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais !
O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores dessa dinheirama toda não veêm a educação como prioridade !
PARA ÊLES, A EDUCAÇÃO LHES RETIRA A SUBSERVIÊNCIA E ÊSSE FATO, POR SI SÓ, NÃO INTERESSA AOS POLÍTICOS QUE ESTÃO NO PODER. POR ISSO, O DINHEIRO ESTÁ SAINDO PELO RALO; ESTÃO JOGANDO FORA , OU APLICANDO MUITO MAL !!!
Para você ter uma idéia, na minha cidade cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 8,82 (oito reais e oitenta e dois centavos), enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos) !!! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda ? Você pode ajudar a mudar isso ! Não acha ?
Você diz em sua carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você !
É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria ser endereçada à Presidente da República !!!
Ela é "a cara" !!! Ela é quem tem a chave do cofre e a vontade política para aplicar os recursos !
Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ela faça o que for correto e necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. MAS, NÃO É O QUE ACONTECE !!!
No último parágrafo da sua carta, você joga, mais uma vez, a responsabilidade para cima de mim, dizendo que as crianças precisam da "minha doação" e que a "minha doação" faz toda a diferença...
Lamento discordar de você, Didi !!! Com o valor da doação mínima de R$ 15,00 (quinze reais) eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês, ou posso comprar pão para o café da manhã para 10 dias..... !!!
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas, R$ 15,00 (quinze reais) eu não vou doar! Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho !!!
Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família !
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer NÃO para quase tudo que meus filhos querem ou precisam ? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo ? Acredito que não. Você é um homem de bom-senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.


Outra coisa Didi, MANDE UMA CARTA PARA A PRESIDENTE "DILMA" pedindo para ela selecionar melhor os ministros e também os professores das escolas públicas ! Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino.
Melhorar os salários daqueles profissionais também funciona para que êles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação ! Peça para ela, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam, além de ler, escrever e fazer contas, possam desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso está sobrando sim ! Diga para ela priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari !!!
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.

PS2* Aos que doaram para o criança esperança, fiquem sabendo : AS ORGANIZAÇÕES GLOBO ENTREGAM TODO O DINHEIRO ARRECADADO À UNICEF E RECEBEM UM RECIBO DO VALOR PARA DEDUÇÃO DO SEU IMPOSTO DE RENDA !!!
Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda !
PORQUE É ELA QUEM O FAZ !!! 

PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS?
MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?
BRASILEIROS PATRIOTAS!! DIVULGUEM ESSA REVOLTA....
Isto deveria chegar a Brasilia, não acha ???
MARIO   J.   S.   FORTE.·.

segunda-feira, agosto 15, 2011

Fotos de seis presos na Operação Vouche

Fotos de seis presos na Operação Voucher, realizada pela Polícia Federal no Ministério do Turismo na terça-feira, 9, vazaram e acabaram publicadas na capa da edição desta sexta-feira, 12, do jornal aGazeta, de Macapá. Os suspeitos – 18 deles já liberados – aparecem sem camisa e segurando um papel com a própria identificação.(estadão.com.br)

sábado, julho 16, 2011

Requião conclama Senado a discutir raízes da crise e buscar alternativas, já.




O senador Roberto Requião afirmou, nesta sexta-feira, 15, no plenário, que o Senado não pode continuar desprezando os tantos sinais de recrudescimento da crise econômica mundial, e seus reflexos sobre a realidade brasileira. Requião conclamou os senadores ao debate sobre as raízes da crise para, em seguida, buscar caminhos alternativos para o país. Ele lamentou que, nem sempre, a questão econômica concentre as atenções dos senadores, mesmo agora quando há sinais claros de perigo para o Brasil.
Segundo o senador, o Brasil está ainda protegido da crise por causa dos preços das commodities, grãos e minérios, mas isso não dura para sempre, advertiu. Para ele, o processo de desindustrialização do país é cada vez mais intenso e a primarização da economia significa um retrocesso colonial.
O senador citou dados que mostram que, desde de 2006, as importações brasileiras cresceram 100 por cento, as exportações, apenas cinco por cento, enquanto o real teve uma valorização de 40 por cento, inibindo a produção interna e favorecendo a compra de toda sorte de quinquilharias no exterior.
Requião mostrou ainda que a elevação do endividamento do brasileiro é cada vez mais preocupante, chegando hoje a 40 por cento da massa salarial e dos benefícios da previdência social. Logo, qualquer abalo, por menor que seja, pode levar a inadimplência, repetindo aqui o que aconteceu nos Estados Unidos em 2008.
O senador paranaense insistiu várias vezes para que o Congresso Nacional deixe de lado “questões adjetivas”, sem grande importância e passe ao “debate substantivo”. “O Congresso não pode continuar em silêncio, omisso enquanto o país se desindustrializa, transforma-se em uma ”plantation” colonial”, afirmou
Nova política industrial, investimentos em inovação e em infra-estrutura, aumentos salariais, alargamento do mercado consumidor, redução dos juros e dos impostos, controle do câmbio, freio na especulação financeira, crédito para a produção foram algumas das propostas listadas por Requião para o Brasil enfrentar a crise do capitalismo mundial, crescer e consolidar sua soberania.
Em aparte a Requião, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) concordou que esse deve ser o grande debate do Senado, no próximo semestre.

domingo, março 27, 2011

Eu estou em um barco ( T-Pain )



Eu estou em um barco ( T-Pain )


Ah carai, obter a sua casa pronta que está prestes a ir para baixo (shorty, yeah)
Todos no lugar bateu a plataforma porra (shorty, yeah)

Mas fique no seu pé porra
Estamos executando isso, vamos

Eu estou num barco (Eu estou num barco)
Eu estou num barco (Eu estou num barco)
Todo mundo olha para mim porque eu estou velejando em um barco (vela de barco)
Eu estou num barco (Eu estou num barco)
Eu estou em um barco
Dê uma boa olhada na porra do barco (barco, yeah)
Eu estou em um filho da puta barco dar uma olhada em mim
Direto fluindo em um barco no mar de um azul profundo
Rebentar cinco nós, o vento chicoteando o meu casaco
Você não pode me parar, pois eu sou filho da puta em um barco
Tire uma foto truque (trick)
Eu estou em um barco, bitch (cadela)
Nós beber campeão Santana,
Porque é tão nítido (batata frita)
Eu tenho o meu calção
E o meu flippie-floppies
Estou lançando hambúrgueres, na Kinko's
Direto lançando cópias
Estou montando um golfinho, fazer flips e merda salpicos
O golfinho, deixando todo mundo todo molhado
Mas este não é o SeaWorld, este é real quanto ele ganha
Eu estou em um barco de filho da puta, você nunca esquece
Eu estou em um barco e
É rápido e vai
Eu tenho um tema náutico afghan Pashmina
Eu sou o rei do mundo
Em um barco como Leo
Se você estiver na praia,
Então você não está certo me-oh
Comece à foda acima, este barco é REAL!
Terra Porra, eu estou em um barco, filho da puta (filho da puta)
Foda-se árvores, subo bóias, filho da puta (filho da puta)
Estou no deck com os meus meninos, filho da puta (sim)
Este motor de barco faz barulho, filho da puta ma
Ei, se você pudesse me ver agora (me ver agora)
Braços abertos na proa boreste (estibordo)
Vou voar com este barco para a lua de alguma forma (lua de alguma forma)
Assim como Kevin Garnett, tudo é possível
Sim, nunca pensei que eu estaria em um barco
É uma estrada azul grande aquoso (yeah)
Poseidon
Olhe para mim, oh (todas as mãos no convés)
Nunca pensei que veria o dia
Quando um barco grande que vem do meu jeito
Acredite em mim quando digo
Eu comi uma sereia
Eu estou em um barco
Eu estou em um barco
Todo mundo olha para mim porque eu estou velejando em um barco (woaah)
Eu estou em um barco
Eu estou em um barco
Dê uma boa olhada na porra 'barco (sha-sha devagarzinho, devagarzinho, yeah)

domingo, janeiro 16, 2011

“Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro” – Por Sylvio Guedes


“É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. 

Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.

Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco. Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca – e brasileira, por extensão. Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta.

As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto. Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.

Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade. Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado. São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir: “Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro. Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes”.