domingo, junho 17, 2007

Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa , que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvida, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado;
compreender que ser compreedido,
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se vive para a vida eterna...

terça-feira, junho 05, 2007

O problema do Sobrenome.


O Ministério da Justiça recebeu o seguinte requerimento:


Esmeraldas, 5 de março de 2002.

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau de meu nome, já que a presença do Pau tem me deixado embaraçada em varias situações.
Desde já antecipo agradecimento e peço deferimento.
Maria José Pau.

Em resposta, o Ministério lhe enviou a seguinte mensagem:

Cara Senhora Pau,

Sobre sua solicitação de remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a retirada do seu Pau, mas o processo é complicado.

Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a retirada é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do marido se não quiser. Se o Pau for de seu pai, se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e vem sendo usado por várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a retirada do Pau a tornaria diferente do resto da família. Cortar o Pau de seu pai pode ser algo que vá chateá-lo.

Outro, porém está no fato de seu nome conter apenas nomes próprios, e poderá ficar esquisito caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isso sem falar que as demais pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau de seu marido.

Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido, porque a senhora poderia assinar o seu nome como Maria P. José.

Nossa opinião é a de que esse preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e que, já que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais. Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau me causou embaraços.

Atenciosamente,

Desembargador H. Romeu Pau
Ministério da Justiça - Brasília/DF

Vai Tomar No Cú.....

sexta-feira, junho 01, 2007

Renan deixa dúvidas no ar







O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira (29) que não cogita se licenciar do cargo por conta das denúncias de que recebeu ajuda de um lobista para pagar pensão a uma filha com a jornalista Mônica Veloso.

"Não, não há nenhuma acusação contra mim", afirmou Renan ao ser questionado pelos jornalistas se pensa em deixar a presidência.
O senador chegou por volta de 11h20 ao Senado e falou rapidamente à imprensa. Sobre a ausência de documentos que comprovariam a origem de gastos citados por ele no discurso em plenário na segunda (28), Renan afirmou que "já entregou todos os documentos"




Os comprovantes de pagamento de pensão alimentícia apresentados por Renan, no entanto, tratam apenas do período a partir do reconhecimento da paternidade, ocorrido em dezembro de 2005.
No pronunciamento, o senador afirmou que vinha cumprindo com suas obrigações de pai desde a gestação e que, antes mesmo do reconhecimento oficial da paternidade – que só ocorreu um ano e meio após o nascimento da criança – ajudava financeiramente Mônica Veloso.

“Anteriormente a essas datas, prestei assistência à gestante em valor maior, em torno de R$ 8 mil, até o reconhecimento da paternidade, conforme os repasses para a beneficiária. Além disso, honrei com meus próprios recursos o aluguel de uma casa, entre 15 de março de 2004 e 14 de março de 2005.
Posteriormente, arquei com o aluguel de um apartamento, entre março e novembro de 2005, para a gestante”, relatou o senador em plenário. Ele, contudo, não apresentou nenhum documento comprovando esses pagamentos.

Renan Calheiros também contou, sem mostrar provas, ter reservado R$ 100 mil, retirados de suas recursos financeiros pessoais, para arcar com as despesas futuras com a educação de sua filha.

De acordo com a reportagem da Veja, Mônica recebia mensalmente das mãos de Cláudio Gontijo, R$ 16,5 mil, sendo R$ 12 mil na forma de pensão alimentícia e R$ 4,5 mil do aluguel de um apartamento em área nobre de Brasília.
O senador não confirmou nem citou o valor divulgado pela revista.

No dia em que foi publicada a reportagem, o presidente do Senado (e, por extensão, do Congresso) disse que todas as despesas da filha foram pagas por ele. Como parlamentar, Renan recebia salário bruto R$ 12.720.
Ele afirmou ter rendimentos provenientes de atividades agropecuárias, mas não apresentou documentos comprovando o valor dessas rendas.