| Primeiros alarmes
Indícios de que a capa de gelo da Antártida Ocidental poderia estar passando por um proceso de derretimento começaram a surgir cerca de 30 anos atrás. Em 1974, Hans Weertman, da Northwestern University, publicou um dos mais influentes estudos iniciais: uma análise teórica da Antártida Ocidental baseada nas forças que então se acreditava controlarem a estabilidade das capas glaciais. Àquela época, os cientistas tinham plena consciência de que a maior parte da terra sob a grossa camada de gelo da Antártida Ocidental situava-se muito abaixo do nível do mar e anteriormente constituía o fundo de um oceano. Se todo o gelo fundisse, uma paisagem montanhosa apareceria, com vales aprofundando-se mais de dois quilômetros abaixo da superfície do mar, e picos erguendo-se dois quilômetros acima. Em virtude dos limites da Antártida Ocidental estarem tão afundados, o gelo nas bordas entra extensivamente em contato com a água do mar, e uma boa porção se estende - como plataformas flutuantes de gelo - sobre a superfície oceânica. |
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